Ana Paula - Asempretua

Se...sonhássemos um pouco mais,
Seriamos mais felizes, mais cúmplices e mais
completos!
"O amor não se exibe nem tem expressão física,
o Amor manifesta-se no comportamento,
nas atitudes, na forma de estar!"

quarta-feira, 31 de março de 2010

Encantamento...

Quando uma luz sobressai no turbilhão de mil pensamentos.

Desde sempre a duvida persiste, como é amar?
Como se define o que sentimos e como o demonstrar?
Haverá alguma fórmula exacta?...algo que seja uma linguagem Universal?!
Desejar, dar, partilhar, agradecer, convidar, chamar...
Serão suficientes estas condições?
Como se explica o que se sente quando aos olhos não sobressai?
Não se explica...!
Fazemos o que é certo aos olhos de quem nos quer bem?
Ou, ficamos aquém do que em outro olhar parece ser insuficiente?
Como fazer, então?

Será errado, fugir a estas questões
Por medo,
Por não saber as respostas certas?
Por não saber, como definir o que não se vê?!

E,
Se por ventura falamos uma linguagem pouco usual
E nos olham indiferentemente, como se de ilusões falássemos?...
Loucura, persistir em acreditar? ou...essência?!

Quando vejo o mar...
Caminho e deixo o vento levar, parte destes meus pensamentos.
Agora, sinto longe uma linha lá ao longe....o horizonte.
Por vezes,
Acredito que somente o tempo errou, neste nosso encontro.

Nada mais posso fazer, senão andar e seguir uma rota pouco definida
Mas, andar em frente.
Deixar cada dia amanhecer e cada noite brilhar na imensidão,
Num profundo luar de saudade.

Aonde estás tu agora?
Senão, somente, dentro de mim!!!

Sorrio, e uma lágrima teima em escorrer na face,
No peito apertado mas, teimoso.
Na certeza, de nunca te ver,
Nunca mais!

Cheguei ao ponto de me trocar tantas vezes...na expectativa de te encontrar
Mas...perdi-te.
Somente tenho que aprender a, esquecer-te.
AP

quinta-feira, 25 de março de 2010

Palavras....que me mostram.

Abro os olhos e adormeço
Sem a mente fraquejar
Saio pela manhã
De passagem, coisa vã
Derrapagem
Que a viagem tem princípio, meio e fim

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Não me venham buzinar
Vou tão bem na minha mão
Então vou para lá
Ver o que dá
Pé atrás na engrenagem
Altruísta até mais não

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

Presa por um fio
Na vertigem do vazio
Que escorrega entre os dedos
Preso em duas mãos
Que o futuro é mais
O presente coerente na razão
Frases feitas são reféns da pulsação

Enquanto vergo, não parto
Enquanto choro, não seco
Enquanto vivo, não corro
À procura do que é certo

(Susana Félix - "(bem) na minha mão"

Musica que adoro.....
Quantas vezes, chego a casa e me deito no sofá.....a sala escura e, simplesmente me deixo estar, ouvindo...e sentindo!
Linda......a letra, a voz e a musica. (sinto-a minha, rs).
Ana Paula

terça-feira, 23 de março de 2010

Esperança que não perco...

Quando te ouço sorrir
Quando te olho e visualizo tanta beleza
Quando...nesse tempo tão escasso que é a tua caminhada
Me deparo com a possibilidade de te perder.

Nada, me tiraria deste meu mundo de actriz....
A não ser, o estar presente para ti, em ti, por ti....!

Só a possibilidade da tua ausência me aterroriza
Respiro mais rápido, durmo mais rápido e nem em momento algum
Consigo sentir, tranquilidade.

Questiono por vezes
Se, por seres tão completa,( ainda que tão pequenina)
Se será...possivel, que algum dia te perca?!
Não pode ser, nunca o aceitarei, nunca!

E o caos  instala-se em mim, em todas as minhas certezas...
E tudo parece ficar pequeno demais
E tudo que para mim, é diacrónicamente correcto
Se torna numa falta de sincronia extrema...falha do Universo.

Custa-me hoje...
Falar, perceber ou...aceitar o que Deus me reserva.
Peço perdão, a cada minuto que passa
Mas...ainda não consegui perceber, porquê??!

Desabafos, somente.
AP

sábado, 20 de março de 2010

Palavras que digo e soletro...

Sem vergonha ou medo
Digo-as, porque assim o sinto.

Não sei sempre o valor e peso que têm nos outros
Mas, sei que em mim...transbordam de um sentir, que sei, não ser capaz de outra forma.

Hoje, ao sair e olhar a claridade do dia
Senti, que meus olhos abarcavam a vida
De uma forma tão clara, tão vivida
E...ao olhar os olhares tristes e vazios...me paralisou, magoou
A dor que existe em tantos peitos, sedentos de vida.

E num momento...
Parei,
Vi, ouvi, senti, saboreei e despertei...
Num estado meio de apoplexia,
O quanto tenho deixado de ser

De sentir
De existir e,
Ter e dar.
Não posso deixar que o vazio me invada
Preciso ser forte,
Lutar e mostrar
Que o amor, sempre vence...qualquer barreira!

Não importa
O quanto nos possamos sentir, isolados
Pois na linguagem do amor, sempre
Haverá,
Quem compreenda a nossa mensagem!

Ana Paula

sexta-feira, 19 de março de 2010

Feliz dia Paizinho

Que em todos os dias do ano, te lembres da importância que tens para mim.
Que nunca deixes de sentir, a alegria dos meus risos
E o orgulho, em meus olhos.
Estejas onde estiveres, serás sempre o melhor do mundo
Porque, sem ti...
Tudo parece mais penoso e menos seguro.

As tuas mãos
Sempre foram o meu maior conforto
Os teus olhos
A minha melhor direcção
A tua voz
A melodia que sempre me acalmou
E o teu abraço...nossa
A melhor das protecções.

Sempre, sentirei a tua falta,
Amo-te cada vez mais e sempre.
Ana Paula

quinta-feira, 18 de março de 2010

Estranho-me....

Quando deixo este não sei como, me invadir
E permito que me faça olhar, em tua busca
E, mesmo sabendo que não tem remédio, esta recordação...
Sinto-te, fazes-me falta e sei que ainda...adoro cada sorriso dado quando preenches o meu pensamento.
Existem sentires....que não fazendo sentido, nos fazem tanto bem!
AP

terça-feira, 16 de março de 2010

Porquê...

O coração bate descompassado?
O olhar parece vazio?
Busco e não encontro?!
Sinto-me solta
Sinto falta...
Das palavras que dizias sorrindo
Do carinho que o teu olhar transparecia
Da companhia que o teu abraço sempre fez
Sinto falta....tantas, já são as faltas.

Mas ando e levanto a cabeça
Sigo o caminho que me fará ser melhor
Aguardo a Luz que meu espírito tanto busca
E deixo-me estar na certeza, que em breve chegará.

Amor
É o único caminho possivel
Agora, preciso acreditar ser tb e já merecedora.
AP

terça-feira, 9 de março de 2010

Importancia...

Das duvidas
Das questões
Dos receios
Do silencio
Da imagem que tentamos expressar...!

Acho relativa a verdade
Em que acreditamos
Na qual, construímos (por vezes) casas, onde crescemos.
Mas...sempre vem o momento no qual nos confrontamos,
Onde máscaras caiem
Onde lágrimas, são realmente salgadas...

A certeza absoluta, nega-se ante a nossa razão emocional.
Hum...sempre chega esse momento
Em que, despimos cada peça da indumentária
Da peça assumida,
E, onde vivemos o papel de uma personagem...por vezes disléxica!

Não...
É a palavra que mais custa sonorizar
No entanto a melhor, que sabe tão bem pronunciar
Quando nos confrontamos com o silêncio absurdo ao qual nos votaram...

Pois!!!
Hoje declaro guerra aos sons audíveis
Nos quais, fui dizendo simplesmente o que desejava
De forma simples e sincera
Onde as minhas palavras, pareceram
Sons, que só os surdos escutam e, entendem!

Rs...
Adoro falar alto, sem som
Dá-me uma força incalculável ao sentimento
Pois,
Sei que poucos escutam os gritos silenciosos.
Viva o silêncio!
AP

sexta-feira, 5 de março de 2010

Acasos.....

 
Sentimos em alguma altura da nossa vida haver, 
Acasos, vindos de uma outra dimensão
Pois, sendo tão grandes...são de uma vida inteira.
Podemos realizar um sonho antes de nascermos?
Podemos marcar um encontro, para depois nascer, crescer e deixar acontecer?
Nada cresce tão de imediato...
Leva tempo, tenho certeza
Algures, num outro tempo teve que começar.
Falar de reconhecimento, pode até parecer tolice
Mas, existem instantes que trazem uma certeza
Um preenchimento e tranquilidade na alma
Que nos faz sentir compreendidos, acompanhados.
Amar é assim mesmo,
Ser, é este preenchimento.
E sabe tão bem....quando este sentido nos preenche.
Tudo faz sentido...
AP

segunda-feira, 1 de março de 2010

Sem ti...

Não imaginava que conseguisse avançar na estrada 
Pensei que as forças me abandonassem e ficasse prostrada
Que a dor me paralisasse o corpo
Que o sol se encobrisse aos meus olhos
E que a alma se recolhesse em silêncio,
Aguardando ansiosa pelo dia em que te reencontraria.

Mas, um dia veio
E outro também
E o sol brilhou
E minha boca teve sede
E a alma estremeceu a cada anoitecer
E no céu, estrelas brilhavam
E meus olhos as miravam...

Sentida, sozinha e meio perdida
Chamei o teu nome
Vezes e vezes sem conta
Sem resposta...sem entender
Mas, viva.

A cada instante,
Vou obrigando meu ser a se integrar
Num mundo ao qual, ainda não pertenço.
Vou resistindo a um vazio que por vezes, quase me ocupa
Vou chorando lágrimas resignadas
De uma busca, que não parece ter fim.

Olho em todas as direcções
E não encontro o lugar certo
Não consigo entender a linguagem de quem me rodeia
Não deixo de desconfiar de cada toque que me alcança
E perco-me em interrogações...
Quem me diz a verdade?
Qual é a verdade...que nem sei, desejar?!

Sonho com um amor imenso
Que me proteja de mim mesma
Que me resguarde das duvidas
Dos medos
E inseguranças.

 Um dia, quem sabe
Me esbarre por uma qualquer esquina desta vida
Com alguém que me ame mais do eu própria, consigo.
É ousado este meu desejo...
Mas é isso que quero, decididamente
Preciso sentir-me amada.
Espero um dia, conseguir acreditar...
AP