Que não me falta
Que me envolve
E me descobre.
Tempo,
Em que me escondo do mundo
E dos barulhos ensurdecedores
Das vozes escondidas em silêncios confusos.
No meu tempo,
Sinto-me eu mesma,
Sozinha mas, nem por isso solitária
Num abandono imposto
De incompreensões minhas, perante o que me rodeia.
Silêncios, que tanto necessito
Que tanto me alimentam de auto estima.
Espelhos de mim, pela casa
Em cada porta que consigo, finalmente abrir.
Sou, o que firmemente vou conquistando
O que, vou sabendo entender
E o que nas entrelinhas, vou deixando transparecer.
Não tento mudar o rumo
Somente aceito-o, como sendo parte de um crescimento
Que vai além do meu sentido agora...
Sou, o meu tempo.
O tempo, que em mim se esvai
Em sorrisos
Em lágrimas
Em silêncio
Em compreensão
Em aceitação.
O meu tempo...
AP
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